terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Artesanato - Beleza Oriental

Origami - Ratinhos amigos


Kiriê - Ni Hana (duas rosas)


Kirigami - Convites de Casamento


Kusudama "Electra"

Kusudama


Origami Tridimensional - Rosa



Origami Tridimensional - Jarros de Flores



Origami - Dois cisnes



A sensível arte do Origami e Kirigami

Ainda adolescente o Pedagogo Felipe Maranhão teve contato pela primeira vez com a cultura japonesa. Através do curso de japonês da Universidade do Estado do Ceará (UECE) ele conheceu essa cultura rica e milenar que sempre lhe despertou intenso interesse.

Sua professora de Japonês certo dia apresentou a turma o que seria uma de suas grandes paixões até hoje: O Origami. Felipe com determinação aprendeu a arte da dobradura de papel e desde então não parou mais. Ministra hoje oficinas de Origami e Kirigami, além de desenvolver um belo trabalho com deficientes auditivos.

A arte do Origami nasceu na China mesmo antes do surgimento do papel. A técnica utilizava a seda, e se faziam recipientes de frutas para serem deixados nos templos em oferenda aos Deuses.
Com o surgimento do papel a arte do origami foi introduzida no Japão, sendo então aperfeiçoada e disseminada para todo o mundo. “Ori” que quer dizer dobra e “Cami”, papel, deram origem à palavra.

As figuras de origami têm para os japoneses diferentes significados. Tsuru (cegonha) simboliza felicidade e saúde. O Kusudama, (kusu-remédio + dama-bola) figuras onde são colocadas ervas aromáticas, são ofertadas a doentes para restabelecer a saúde. O Kusudama é colocado na cabeceira da cama do doente com o objetivo de equilibrar sua energia, promovendo assim sua cura.

Em suas diversas oficinas, Felipe também utiliza a arte do Kirigami, que vem do Japonês “Kiru” cortar, e “Kami”, papel. Assim como o Origami, o Kirigami cria representações de objetos e seres em papel, porém, recortando-os. Pode ser associado ao Origami trazendo uma nova representação artística chamada “Origami tridimensional”. O Kiriê, arte de formar figuras e desenhos através do corte do papel com um fino estilete, vem sendo bastante utilizado no design de tapetes e painéis.

Felipe conta que além de ter a possibilidade de criar diversas formas em papel, a arte do origami e kirigami trazem grandes benefícios a quem quer que esteja disposto a aprendê-la. Um exemplo disso é a pura satisfação de criação. Saber ser capaz de fazer belas figuras trás um grande ganho a auto-estima de qualquer pessoa. Outros benefícios se observam tais como, aprimoramento da paciência, melhora na concentração, desenvolvimento da coordenação motora, redução nos níveis de stress, dentre outros.

Mais do que simples dobraduras e recortes em papel, essas práticas milenares mostram muito da riqueza da cultura oriental. A delicadeza e sensibilidade orientais aos poucos se incorporam ao nosso dia a dia nos trazendo também todos os benefícios de equilíbrio interior que essa prática encerra. Usar a arte para representar figuras em papel é transformar através do amor. Trazendo assim a mais pura magia ao que se faz.

Texto: Eliza Souza

terça-feira, 24 de novembro de 2009

O Gênio que amava decor



Exposição de Matisse na Pinacoteca mostra o fascínio do artista por tecidos, objetos e acima de tudo, cor.


"Atribuir um sentido pejorativo a decoração implica em grave erro de julgamento. É preciso ser, antes de tudo, decorativo. A substância não basta. É preciso também um envoltório".

São, sim, de Henri Matisse as frases acima. Pasmem os preconceituosos que insistem em dizer que artes plásticas e decorativas nada têm a ver entre si, ou que os traços decorativos encontrados na obra do pintor francês denunciariam um artista menor.
Sem dúvida um dos grandes da pintura europeia da primeira metade do século 20, Matisse tinha um olhar especialmente sensível ao entorno. E, como todo apaixonado pelas artes decorativas, gostava de chiner, ou seja, sair por aí à cata de belos tecidos, objetos e ao que agradasse ao olhar. O pintor, que sempre cuidou de bem compor os interiores de seus quadros – em que a luz e as cores eram determinantes da atmosfera e do traçado – jamais temeu entrar nessa seara.
É justamente esse lado decô de Henri Matisse que descubro ao visitar a exposição Matisse Aujourd’hui, na Pinacoteca. Ali, desde 5 de setembro e até amanhã – portanto quem não foi que vá correndo –, estão reunidos quadros e gravuras de todos os períodos do consagrado pintor, assim como trabalhos de um grupo de jovens artistas franceses que dialogam com a sua obra. Uma experiência inspiradora que pode ser vivida pelos apaixonados do decô como uma lição também de equilíbrio entre volumes e cores no espaço interno de uma casa.

"A integração da figura dentro do espaço permite a Matisse criar decorações de ambientes que são verdadeiros quadros dentro do quadro. E como o olhar da modelo ali retratada se dirige ao espectador, uma perspectiva arquitetônica acaba surgindo naturalmente", declara a curadora Emilie Ovaere no belo catálogo que acompanha a exposição.
Na mostra, fica logo evidente o encanto e o fascínio do pintor pela tecelagem. Por tecidos coloridos e estampados com os quais forrava as paredes de seu ateliê e que são uma constante em seus quadros. Nascido em Le Cateau-Cambrésis, cidade conhecida pela produção de tecidos de luxo, não espanta o seu gosto pela tecelagem. E a uma coleção que cedo iniciou, ele foi ao longo dos anos agregando tecidos marroquinos, africanos, indianos, papas polinésias e pareôs tifaifai.

AS ODALISCAS
Interessante para qualquer profissional do design é observar a série Odaliscas em seus interiores, pinturas do período em que viveu em Nice, no sul da França, e das viagens ao Marrocos. Uma foto de Matisse pintando o seu famoso Odalisca com calça vermelha mostra os interiores do seu ateliê, tal como no quadro, com as paredes forradas com tecido estampado. Na tela, o tapete vermelho é do mesmo tom das calças da odalisca, e o azul do cinto é a cor dominante da estampa na parede atrás do divã onde a deitou.

Já no quadro Interior em Nice, a cor parece entrar pelas persianas italianas. O tom do carpete estampado, o da parede ao fundo e o do móvel se juntam em uma mesma cor, em ambiente onde a claridade de fora e a penumbra de dentro sugerem a temperatura ideal ao descanso da odalisca.

Um retrato nada convencional, mas que é revelador da preocupação de Matisse com o interior do retratado, é o da baronesa Gourgaud, mulher de um amigo. Como considerava desagradável pintar retratos de pessoas conhecidas, fez algumas exigências, como a de que sua modelo estivesse também no quadro. O resultado é uma bela composição, onde o espelho traz profundidade ao ambiente, reflete as costas do vestido estampado da baronesa e a toalha sobre a mesa lembra um desses tecidos do Usbequistão, os hoje tão fashion e sofisticados Suzani. Nesse quadro, surpreende mais que tudo – outra pequena prova do amor de Matisse pela decoração – a presença de um livro intitulado Art et Decoration.
Não deixa de ser incrível descobrir no quadro Moça com peliça branca que, para recostar sua modelo, Matisse escolheu uma chaise longue Le Corbusier forrada de pele de zebra. Nas paredes, os tecidos estampados. E no todo, como diz a expert em Matisse, Isabelle Monod-Fontaine, "um espaço totalmente reinventado pela cor". Em Natureza morta com aparador verde, obra de 1928, os tons de azul e de verde-piscina lado a lado, o tecido quadriculado e a jarra branca e azul nos remetem aos interiores de igrejas portuguesas onde essa mistura de cores é uma constante.

OBSESSÃO POR CÉZANNE
Matisse não escondia sua necessidade de viver onde a luz fosse abundante. Muito ressentiu o período em que viveu no norte da França, o que o levou a pintar com cores cinzentas e sombrias. Sabe-se que o pintor foi sempre um obcecado por Cézanne. Admirava nele a simplicidade e a escolha de motivos totalmente destituídos de exotismo. Era como se assimilar a obra do mestre fosse um imperativo antes que pudesse dar o seu próprio salto. Dizia que " depois de Cézanne, a cor ainda está por ser inventada". Foi só depois disso que deixou que a cor explodisse em suas pinturas.

Nos anos 40, Matisse propalava claramente o seu comprometimento com a cor. A um amigo escreveu que os desenhos não lhe interessavam mais e, com apenas o recurso da cor, ele iria daí por diante delimitar os espaços de seus quadros.

Era cioso do seu próprio interior, casa, ateliê e laboratório de ideias. Em 1946, recortou uma andorinha em folha de papel de carta que colou na parede para esconder uma mancha. Foi o começo de uma série de recortes que foram aos poucos ocupando toda a superfície. A brincadeira acabou se transformando nos painéis Oceanie, hoje no acervo o Museu Matisse de Le Cateau-Cambrésis. Foi como abordou a questão do espaço vibrante e a ideia de dar vida a um traço e a uma linha. E depois, quando na França as velhas manufaturas de tapeçarias se preocuparam em dar um novo rumo à essa arte tão tradicional, Matisse não hesitou. Levando em conta a problemática da parede, de modo a que o resultado não parecesse a cópia de um quadro, fez cartões para tapeçarias com seus recortes de pássaros, algas brancas e peixes.

VITRAIS E PAINÉISNesse mesmo ano, Matisse resolveu, como anunciou ao galerista Paul Rosenberg, deixar de lado a pintura para entregar-se apenas a trabalhos decorativos. Ele fez os murais da série A dança de Barnes, os cartões para as tapeçarias Polinésia, e maquetes para painéis estampados sobre linho. Dedicou-se também a fazer vitrais e painéis de cerâmica para a casa de amigos.

O que Matisse considerou como sendo a sua obra prima é a capela de Vence, um projeto de arquitetura. A ela dedicou os últimos anos de sua vida. Idealizou não só o exterior como todos os detalhes da decoração – vitrais, cerâmicas murais, capelas, batistérios e até os objetos de culto e sacerdotais. Já doente, projetava nas paredes de seu quarto com um lápis atado a um vareta.

Expressão e decoração seriam para ele uma mesma unidade. O segundo termo estaria condensado no primeiro: "Um artista tem de olhar para a vida sem preconceitos". É a lição que nos deixou. (http://www.mariaignezbarbosa.com/).

FOTOS: 1. As cores de céu e de piscina no quadro 'Natureza morta com aparador verde'; a jarra lembra a nossa cerâmica São Simão. 2. 'Interior em Nice', de 1922, em que Matisse expõe sua paixão pela estampa, que cobre o chão, as paredes e a poltrona. 3. No retrato da baronesa Gourgaud, de 1924, a toalha sobre a mesa poderia ser um Suzani ou um xale espanhol. Destaque para a presença do livro 'Art et Decoration'.

Jornal Estadão, 31/10/2009
Texto de Maria Ignez Barbosa
Produção de Maria Regina Notolini
Fotos da Pinacoteca do Estado e da Succession H. Matisse



sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Mostras de Decoração e Design pelo Brasil - Casa NID

Casa NID Roraima define cronograma de palestras

As inscrições para as palestras são gratuitas e podem ser efetuadas no local
O Casa NID Roraima, promovido pelo Núcleo de Inovação e Design (NID), uma parceria entre o SENAI/RR e o SEBRAE/RR, definiu o cronograma de palestras. O evento é inspirada na mostra Casa Cor, o maior evento de decoração, arquitetura e ambientação realizado anualmente em vários estados brasileiros.
No dia 24 de novembro, às 19h, o público presente poderá prestigiar a palestra da arquiteta Bya Barros (SP) com o tema “Concept Design e House Concept”. No dia 26, será ministrada a palestra “Reaproveitamento de materiais e peças agregando valor ao ambiente”, também às 19h com o arquiteto Paulo Saulo Szabó (SP). A última palestra será realizada no dia 27 de novembro, às 19h, pela arquiteta Milena Miranda (DF), sob o tema “Arquitetura e Design”.
A Casa NID Roraima compreenderá um ambiente inovador com tecnologia moderna e design arrojado, conciliando bom gosto à prática da sustentabilidade ambiental. Será constituída por dez ambientes, totalizando uma área de 760,00m² e estará em funcionamento todos os dias das 14h às 22h na Av. Getúlio Vargas, 4736, bairro São Pedro.
Assinam a exposição dez profissionais dentre arquitetos, designers, paisagistas e decoradores, cuja idéia principal é combinar conforto e qualidade de vida.
No local, também estarão reunidas empresas do Estado que mais se destacam no setor de móveis, decoração, segurança, alimentação, entre outros.
A taxa de acesso às instalações custa R$ 5,00 e as inscrições para as palestras são gratuitas e podem ser efetuadas no local.
Mais informações pelos telefones 2121-5066 e 8117-4615.
Andrêzza Castro

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Idéias Acessíveis

Repaginar um ambiente não custa muito caro. Os decoradores Carlos Zaranza e Fátima Pontes mostram como isso é possível.

Living tranformado: o objetivo foi tornar o espaço mais leve possível, aproveitando peças de base já existentes, como paredes, estofados e mesas de centro.

Antes: Os objetos decorativos estavam combinados aleatoriamente e não atraíam a atenção. Os estofados impediam a circulação e a visualização, já que um dos sofás econtrava-se de costas para a porta de entrada. Além disso a composição era desproporcional. Na mesa de centro, as revistas estavam longe do alcance do visitante, e as peças decorativas, em excesso. Os quadros pequenos destoavam, e faltavam cortinas.



Mais pesquisa e bom gosto, e o resultado é menos investimento na hora de melhorar a imagem de um ambiente. A dica dos decoradores Carlos Zaranza e Fátima Pontes pode ser seguida à risca e comprovada. Os profissionais aceitaram o desafio e transformaram o living de um cliente. E o melhor de tudo: todos os adornos podem ser facilmente substituídos por peças mais baratas. "O nosso objetivo foi tornar o espaço leve, de forma que um leigo possa fazer essas mudanças, ele mesmo, na própria casa", ressalta Fátima.
A proposta foi, de in[ício, aproveitar as peças de base já existentes, como paredes, estofados, mesas de centro e lateral. Em seguida, houve a redistribuição para melhorar a circulação e a visão geral do espaço. Tudo pensado com a inteção de usar novos elementos a fim de valorizar as peças de base. "Muitas pessoas têm todos os objetos de que preciam para dar uma repaginada na decoração, o único problema é a distribuição, explica Zaranza.

Proporção
Na primeira versão, não havia cortinas, os enfeites "carregavam" a decoração e os estofados barravam a passagem e impediam a visualização. "Eles não atraíam a atenção e comprometiam a estética", afirma Zaranza. O sofá de dois lugares encontrava-se em frente ao de três, tornando a composição desproporcional. Além disso, a sala estava "fechada", pois um dos estofados ficava de costas para a porta de entrada.

Transformação
Depois do trabaho dos decoradores, os sofás foram posicionados em "L" para que todos os detalhes pudessem ser percebidos. Com móveis em tons neutros, como branco e imbuia, os elementos trabalhados se somaram ao que já existia.
As cortinas (Vera e Viviane) ficaram atrás do estofados de dois lugares, em tom mais escuro. Essa opção, de acordo com os decoradores, serve como fundo infinito destacando o que está à frente e quebrando a claridade do branco. Para os que não querem gastar muito, eles indicam o "scaline" encontrado em lojas de tecido por até R$ 7,00 o metro.
As almofadas (Vera e Viviane), por sua vez, conferiram aconchego e movimento à sala, que tem móveis de linhas, na sua maioria, retas. Complementos baratos, elas podem ser encontradas, no mercado, a partir de R$ 10,00. O Segredo é compor tecidos lisos com estampados em tons aproximados, formando um degradé.
No caso da mesa de centro, com estrutura de madeira em dois tons e arrematada por um tampo de vidro, poucos detalhes para não obstruir. De um lado, castiçais de cristal (Idée) podem ser substituídos por elementos baratos, como taças ou garrafas de vinho. De outro prato com micro pedaços de cristal (Idée) pode dar vez a um prato em cerâmica, vidro ou acrílico.
Para a mesa lateral, luminára em estilo antigo (Choça), facilmente trocada por abajur com cúpula simples. A composição é finalizada com vasos de plantas permanentes. No caso do tapete (Adroaldo), um tom próximo delimita o espaço e serve de fundo para destacar móveis e objetos. Fátima resume: "O living ficou clean e aconchegante, moderno dentro do clássifco e vice-versa".

DN, 24 de Agosto de 2008. Caderno Eva.
Fotos: Patrícia Araújo

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Jornal Fortaleza Decor - Segunda Edição

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Editorial - Segunda Edição

Após uma excelente receptividade na primeira edição do Fortaleza Decor, decidimos dedicar essa nova edição a um especial sobre a Casa Cor 2009, evento anual realizado em diversas capitais, inclusive em Fortaleza. Este ano, o evento foi sediado na Mansão Macêdo, no coração do bairro da Aldeota, construído em 1969 para ser a residência do empresário Benedito Dias Macêdo, que tem o privilégio de ter o jardim sido projeto do paisagista Roberto Burle Marx, um dos homenageados da Casa Cor 2009.
Entre os destaques desta edição, selecionamos alguns ambientes que mais se destacaram no evento, praticamente todos inspirados pelo tema "Sustentabilidade", com a utilização de materiais que pouco degradam o meio ambiente.
Muitos ambientes da Casa Cor Ceará foram batizados com títulos de canções do arquiteto, poeta e compositor Fausto Nilo, também homenageado.
Acompanhamos também alguns detalhes da exposição, tais como o espaço dedicado exclusivamente ao artesanato de Maracanaú, uma ótica pouco conhecida de um município que se destaca princiapalmene pela sua indústria e um ciclo de palestras que abordou a acessibilidade em espaços públicos no Mundo, no Brasil e no Ceará. Durante este evento, o Goveno lançou o seu Guia da Acessibilidade, com diversas explicações técnicas que facilitam a vida de quem é idoso ou deficiente.
A seção Mundo Sustentável retrata o poder das lâmpadas LED, que nos trás economia e sustentabilidade.
Esperamos conseguir sintetizar todas as novidades deste que é um dos principais eventos de Arquitetura, Paisagismo e Decoração do Ceará. Evento que gera receitas e impulsiona a economia do Estado.
Ficam aqui os nossos desejos de uma excelente leitura!

Eventos - Acessibilidade a todos


Evento discute adaptação do espaço urbano a deficientes e idosos
A acessibilidade é um dos temas mais comentados dentro do tema sobre espaço público urbano, principalmente quando se relata a dificuldade diária de idosos e portadores de deificência para percorrer calçadas e edifícios. Sobre essa questão, estudantes e profissinais das área de arquitetura e engenharia puderam assistir a um ciclo de palesras denominado "Acessibilidade no Ceará: Arquitetura sem Barreiras e Desenho Universal", promovido pelo Governo do Estado, por intermédio da primeira dama Maria Célia Habib Moura Ferreira Gomes, durante o Casa Cor 2009.
O ciclo se constituiu de quaro palestras: acessibibilidade no mundo (apresentado no dia 8 de outubro), no Brasil (no dia 15 de outubro), no Ceará (no dia 19 de outubro), no Ceará (dia 29 de outubro) e em interiors (no dia 5 de novembro).
Na oportunidade, a Secretaria de Infraestrutura do Estado, apresentou o Guia da Acessibilidade,para orientar os profissionais da área em promover ações que permitam adaptar os projetos para atender também o público idoso e defiientes físicos.
Entre os palestrantes, estiveram presentes a pesquisadora e professora Ana Lúcia Faria Burjato, a professora da USP Elizabeth Lopes, a arquiteta e professora da UFC Zilsa Maria Pinto Santiago, a engenheira Nadja Dutra Montenegro, o professor e empresário do setor de móveis Neandro Nascimento e a arquiteta Nora Geoffroy.
Nas palestras também foi apresentado o programa "ceará Acessível", que executa projetos entre treze secretarias do Estado, com a finalidade de promover estudos e pesquisas ue envolvam o público deficiente físico e idosos. O Guia da Acessibilidade, o portal da internet Ceará Inclusivo e a Gráfica Braille foram alguamsd as ações mais do programa.
Apesar de existir lei que tratava apenas sobre o acesso de deficientes em edifícios e logradouros em 1988, que esclarece sobre o direto de ir e vir e de construir adaptações que faciitem esse direito aos portadores de deficiência.
Em 2000, fora mregulamentadas Leis Federais que apresentaram uma visao mais ampla sobre acessibilidade. De acordo dados do último Censo de 2000, o Brasil possui cerca de 16 milhões de pessoas com deficiência motora, 5,7 milhões com deficiência auditiva, 2,8 milhoes com deficiência mental e 1,4 milhões com deficiência física, representando um número de 24,5 milhões de pessoas portadoras de algum tipo de deficiência (total que considera os 10 milhoes de brasileiros que possuem mais de uma dessas deficiências).
No Ceará, o numero da população com deficiência, ainda segundo estudo do IBGE de 2000, representava 17,34% da população total do Estado.
Texto: Rodrigo Cunha

domingo, 1 de novembro de 2009

Mundo Sustentável - A hora e a vez das lâmpadas LED

Um dos temas mais importantes e divulgados em todo o Brasil nos mais variados segmentos é a Sustentabilidade.
A Casa Cor em suas diversas franquias espalhadas pelo país, explorou esse tema em seus ambientes em todas as suas nuances.
Seja no reaproveitamento e economia de água, uso de materiais ecologicamente corretos, uso de madeiras certificadas e de demolição e fontes alternativas de energia elétrica, tudo foi pensado de maneira que se possa mostrar de forma simples e bonita um novo conceito de moradia.
A mostra deu o tom do que serão nossas casas em um futuro bem próximo e um dos maiores destaques desse novo conceito de moradia foi à presença das Lâmpadas LED (Light Emitting Diode) em muitos ambientes.
Sejam salas, quartos, cozinhas, escritórios, lá estão elas trazendo sua proposta de economia e sustentabilidade.
Esse sucesso todo se deu por um fator muito simples: elas duram muito mais e consomem muito menos energia do que as lâmpadas convencionais.
O LED é um componente eletrônico semicondutor, ou seja, um diodo emissor de luz, mesma tecnologia usada nos computadores que tem a capacidade de transformar energia elétrica em luz.
Cientistas divulgaram que a mudança definitiva para a tecnologia LED diminuiria até 50% as emissões de CO2 em um período de um pouco mais de 20 anos. Essas lâmpadas não possuem vapor de mercúrio e outros produtos nocivos à saúde humana e são duas vezes mais eficientes que as lâmpadas fluorescentes. Alguns modelos proporcionam uma economia de mais de 80% quando comparados as lâmpadas alógenas ou as incandescentes comuns em uma vida útil que chega as 45 mil horas, 50 vezes mais que uma incandescente comum.
Por ser um produto ainda relativamente novo no mercado o seu preço ainda está além do que se gostaria de gastar para a compra de uma lâmpada, porém, há quem diga que em pouquíssimo espaço de tempo o preço do produto cairá para níveis aceitáveis ao bolso do brasileiro.
A mostra Casa Cor Ceará 2009, trás em seus diversos ambientes o uso desse novo aliado da sustentabilidade, mostrando que se pode ser econômico sem abrir mão do requinte e da sofisticação de morar bem.
Texto: Eliza Souza

Detalhes Casa Cor Ceará 2009



















sábado, 31 de outubro de 2009

Ambientes Premiados Casa Cor Ceará 2009

Ambiente Doroty Lamour
Loja Casa Cor - Itatiene Garcia, Max Forta e HerbertRocha
Vencedores do prêmio "Ambiente Verde".
Sítio "Passarim do Assaré" - Alberto Bruno
Vencedor do prêmio "Ambiente com ênfase no Artesanato"
Oca Viva -Luiz DeusdaráVencedor do prêmio "Ambiente com Ênfase no Design".

Artesanato - Cidade Criativa

Maracanaú ganha espaço exclusivo na Casa Cor 2009, além de expor seus trabalhos em diversos ambientes.


Maracanaú, município distante a 15 km da capital é conhecido por ser o pólo industrial da Grande Fortaleza. O que não se conhecia até então era a atividade artesanal dos moradores da cidade, exposta através de um espaço exclusivo na Casa Cor 2009 e utilizados também no diversos ambientes do evento.
O espaço Maracanaú Design foi concretizado graças ao apoio da ONG, Instituto Idear, em parceria da prefeitura. Segundo a assessora da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Trabalho, Emprego e Empreendedorismo, Cristina Luz, os artesãos receberam capacitação em design, melhoria de peças e decoração de ambientes, e puderam mostrar o resultado dessa diversidade de trabalhos nos eventos.
As peças expostas no espaço foram colocadas a venda. Entre os trabalhos apresentados estavam desde esculturas em ferro e aramado dos artesãos Deim e Amador, que reproduzem músicos tocando, até uma rede feita com técnica indígena por Ronaldo Silva. "É muito resistente, confortável e bonita", complementa Cristina.
Fora da loja, outras peças dos artesãos de Maracanaú foram aplicadas aos demais ambientes da Casa Cor, a exemplo do jogo americano em OSB (material de madeira reaproveitada) e da caixa decorativa de vidro, da artesã Andréia Viana, ambos decorando o espaço Family Room, da arquiteta Dora São Bernardo.
O Artesão Deim também elaborou a Escultura Doroty L'amour, título de uma canção composta por Fausto Nilo (também homenageado da edição), onde exibe um par de dançarinos exposto no restaurante homônimo. Já as esculturas em aramado que compõe a Agência de Viagens, O Pescador, e a Suíte do Filho Internauta, Motocicleta, são assinados por Amador. Neste último ambiente também existe uma guitarra em ferro inox, produzida por Roberto Fonseca e Cecília Barroso.
Todas as peças também serão colocadas a venda na "Special Sale", que acontecerá entre os dias 09 e 10 de novembro - dois últimos dias do evento- quando o público poderá adquirir as peças com descontos de 30% a 70%.
Serviço:
Programa de Desenvolvimento do Artesanato de Maracanaú: 85 3401 -8002
ONG Instituto Idear: 85 3521- 5959

Texto: Rodrigo Cunha

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Vitrine - A Dança das Cadeiras na Casa Cor 2009

Shadow Chair, de Tod Boontje
Antibodi, de Patrícia Urquiola

Cadeiras Nena, Sérgio Faher.

As Cadeiras de Design são o grande destaque de alguns dos mais interessantes ambientes da Casa Cor Ceará 2009. Quem visita a mostra desse ano e seus diversos espaços observa esse detalhe que desperta a atenção pela sua variedade de estilos e bom gosto.
De clássicos do mobiliário a peças recém-chegadas as lojas locais, estas peças não são simplesmente utilitárias. Entram no ambiente dando um grande contraponto. Na Sala de Jantar de Rodrigo Maia, as cadeiras “Nena” do Designer brasileiro Sérgio Faher, compõe solenemente o espaço ocupando somente as cabeceiras da grande mesa de laca. Sendo revestidas em um tecido que dá um efeito de couro de cobra.
Já no ambiente Family Room, da arquiteta Dora São Bernardo, a grande vedete é a vistosa poltrona Shadow Chair, desenho do Designer Holandês Tord Boontje. Inspiradas nas antigas cadeiras de praia mediterrâneas, a peça nos chama atenção pelo colorido intenso e a altura que chega a 1,60 m, sendo quase uma alegoria em meio a tons de preto e dourado usados no projeto. É uma peça totalmente artesanal, tendência que se torna crescente no mercado e que dá a peça um toque de exclusividade.
Este efeito também pode ser dado ao quarto de casal projetado por Paulo André Salles. A cadeira denominada Antibodi, da Designer espanhola Patrícia Urquiola, nos parece a um primeiro instante simples, embora curiosa. O que muitos não sabem é que ao avesso ganha-se uma nova composição de cores, o que permite efeitos variados. Para ter essa peça em sua casa, não se desembolsa menos que 25 mil reais (preço apresentado na revista Vogue de outubro de 2009).
Mas uma coisa é certa, estas e outras cadeiras apresentadas neste evento não são simples “assentos”, e sim verdadeiras Obras de Arte e devem ser encaradas em um ambiente como tal.
Texto: Carlos Zaranza
Consultor / Designer de Ambientes / Professor.
http://www.carloszaranzadecorador.blogspot.com/

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Espaços da Casa Cor Ceará 2009

Recanto da Praça: Ana Carolina Façanha - Praça Sustentável

Casa Tudo Azul - Loft: Marcelo Franco - Espaço multifuncional

Suíte Master: Neide Barbosa - O uso de elementos da cultura brasileira.

Capa - A Vez da Sustentabilidade


"É possível as pessoas usarem as mistura do lixo, luxo e sustentabilidade"
A designer Telma Aguiar criou um espaço inusitado na Casa Cor 2009. Em seu "Lavabo Íntimo", um ambiente que dá suporte as áreas de convivência da residência, misturou de forma harmônica o tecido shantung que revestiu a parede, e material reciclado fazendo um contraponto elegante ao espaço. O mosaico com espelhos feito pela profissional aumenta propositalmente o espaço dando-lhe também um aspecto lúdico. O vidro bolhado é um dos lançamentos e exclusividade do ambiente. Detalhes como o pendente feito em fôrma de pizza de aço com pingentes em cristal tchecos e Swarovski, dão um toque a mais de sofisticação. Com foco na sustentabilidade, o piso é de madeira eco-sustentável. A torneira lançamento da linha Decalux com acionamento e sensor bivolt, a descarga Deca Slim com opções de descarga de 3 e 6 litros, vencedora do prêmio IF Design, são também novidades do espaço.
Texto: Rodrigo Cunha


















A Casa Cor Ceará 2009 levou o tema para os ambientes e homenageou o paisagista Roberto Burle Marx.

Este ano, a Casa Cor Ceará chega a sua 11 a. edição, numa mostra que pretende reunir arquitetura, decoração e paisagismo da América Latina em um espaço mais amplo. Desta vez, a sede escolhida foi o imóvel pertencente ao Grupo J. Macêdo, com residência e prédio comercial projetados pelo arquiteto Acácio Gil Borsoi e jardim com projeto original de Burle Max, construído na década de 1960, no bairro da Aldeota.
Roberto Burle Marx também é um dos principais homenageados da edição, no mesmo ano em que o paisagista completaria 100 anos de seu nascimento. Outros homenageados são dois cearenses: o arquiteto, urbanista, cantor e compositor Fausto Nilo, cujos títulos das canções batizam os ambientes e o médico neurocirurgião Dr. Mairton Lucena.

Como todos os anos, a Casa Cor Ceará escolhe um tema para evidenciar o evento. Este ano, o foco dos ambientes foi a “sustentabilidade”, apresentando a preocupação dos decoradores e paisagistas com a preservação ambiental. Dos 10 mil metros quadrados do terreno ocupado pela Casa Cor Ceará, o evento contou com 4.200 m² de área construída, com espaços divididos em Residencial, com 25 ambientes como Adega, Living, Home-Theather, Suites e outros, ocupando os cômodos da mansão; Entretenimento, com Praça para Encontros, Restaurante, Café, Chocolateria, Cozinha dos Cheffs, Oficina de Arte, além do Sítio Dona Benta. Que reproduz os personagens do conto infantil Sítio do Pica-Pau Amarelo, atração para as crianças que acompanham os pais durante a visita.

Outra novidade da edição foi o Hotel Casa Cor, mantido em parceria com o SEBRAE-CE e o Governodo Estado, no primeiro andar do prédio comercial, com cinco suítes: master, nupcial, urbana, serra e praia, expondo novidades para o segmento.

No mesmo ambiente foi possível também encontrar espaços como o Lobby do Hotel, Joalheria, Agência de Viagens, Loja Íntima e a Loja Casa Cor, com produtos licenciados pela marca como livros, CDs, louças, cerâmicas e peças do artesanato cearense, onde o público pôde adquirir
estes produtos. Já o segundo piso do prédio comercial contou com a ambientação do Salão de Festas e Eventos, cenários para festas,coquetéis e palestras realizados durante a mostra. A Casa Cor Ceará abriu espaço para a indústria local com destaque para os móveis produzidos no município do Marco e o artesanato produzido pelo município de Maracanaú.
Os visitantes puderam ter acesso ao evento durante todo o período, nos meses de outubro e novembro, através do Passaporte Casa Cor, outra novidade desta edição. Nos dois últimos dias de funcionamento - 9 e 10 de novembro - ocorrerá a Special Sale, quando as peças expostas nos ambientes poderão ser adquiridas com descontos de 30% a 70%.
Texto: Rodrigo Cunha

A Mansão Macêdo

A Casa Cor Ceará 2009 foi
sediada no imóvel do
empresário Benedito
Dias Macêdo, projetada pelo
arquiteto carioca Acácio Gil
Borsoi e construída em 1969. O
jardim foi assinado na época pelo
paisagista Roberto Burle Marx,
contemplando um conjunto de
plantas e lagos que ambientam o
terreno. O local serviu de moradia
de Benedito e sua família até 1975,
quando passou a pertencer ao
grupo J. Macêdo. Em 1978, após
reforma a ampliação do imóvel,
com novo projeto de Borsoi,

o imóvel passou a sediar a holding
do Grupo. A sede permanceu
no espaço até 2003, quando foi desabitada.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Jornal Fortaleza Decor - Primeira Edição

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

EDITORIAL- Primeira Edição

Esta é a nossa primeira edição. O cartão de visita de qualquer publicação que queira ocupar um espaço no mercado. Portanto, tivemos a preocupação de levar ao leitor um jornal informativo, preocupado com a consciência ecológica, antenado com as tendências mundiais da ambientação e design e disponível para ouvir os profissionais que atuam neste campo de trabalho.
Nesta edição, estamos com uma entrevista exclusiva com a arquiteta Maria José Lopes, que projetou espaços preocupados com o bem-estar da terceira idade, limitadas pelo desenvolvimento natural e que merecem atenção para evitar quedas e problemas de saúde no seu próprio lar.
Também apresentamos aqui uma matéria especial sobre as peças Di Murano, baseadas em uma tradicional técnica artesanal italiana e trazia ao Brasil na década de 1950.
Fizemos a cobertura da Feira de Artesanato Mundial, ocorrida em Fortaleza no mês de julho, que reuniu trabalhos de trinta países nos cinco continentes.
Algumas seções fixas foram pensadas para facilitar o trabalho de quem pretende organizar seu espaço ou mesmo se reciclar: trata-se dos classificados, com profissionais e serviços voltados a arquitetura e decoração; e a seção de cursos e eventos.
A técnica dos mosaicos produzida pelo artista Adriano Alves também ocupa uma das páginas do Fortaleza Decor.
A edição é complementada por duas colunas – o Mundo Sustentável e Design, essa última escrita pelo professor Neandro Nascimento, designer, ergonomista e coordenador do curso de Design de Produtos da Faculdade Integrada do Ceará (FIC).
O projeto gráfico também foi pensado para facilitar a leitura e manter a harmonia: a predominância do branco, das finas linhas que organizam os diversos espaços na diagramação e cores que destacam informações.
Enfim, como toda edição nova e em constante crescimento, aguardamos por opiniões e comentários que possam sempre auxiliar o melhoramento de cada exemplar.
Ficam aqui nossos desejos de boa leitura!

Mundo Sustentável - Basta começar
















Uma das melhores definições de sustentabilidade é: “Atender as necessidades do presente sem comprometer as possibilidades de as futuras gerações atenderem suas próprias necessidades”. Ser sustentável é ser ecologicamente correto, seja no âmbito pessoal ou corporativista. Mas a sustentabilidade por si só não se realiza sem haver uma coerência nos setores sociais, econômicos e culturais de um povo.
É importante lembrar que nossos atos de hoje repercutirão na vida de nossos descendentes, e para agir de forma sustentável é preciso ter solidariedade. Pensar no direito a uma vida boa e digna das gerações que ainda virão.
Existe no mundo uma urgência em mudar determinados atos e costumes. Nosso atual estilo de vida já vem degradando há muito o meio ambiente.
O aquecimento global é uma resposta da natureza a esse estilo de vida e consumo. Se cada um de nós, cidadãos, tomar pequenas e importantes decisões em favor da consciência ecológica, já terão sido dados passos importantes em favor de um mundo sustentável.
A forma como construímos nossas casas e edifícios não poderia ficar de fora dessa discussão. A construção sustentável tem por objetivo causar os menores danos possíveis à natureza, utilizando de forma adequada seus recursos naturais.Reduzir o consumo de água, fazer reciclagem de lixo, obter processos de captação e reuso da água de chuva, usar tintas a base de água, lâmpadas de baixo consumo e uso de madeira certificada são só algumas soluções que podem ser adotadas.
Se o objetivo não é construir e sim reformar, mesmo aí já se podem tomar algumas medidas para ir de encontro ao conceito de sustentabilidade. Sempre está ao nosso alcance fazer alguma coisa a favor do meio-ambiente. Trocar aquelas antigas lâmpadas incandescentes por fluorescentes, trocar seu ar - condicionado por ventiladores, ou até abrir uma janela em uma parede estratégica para ventilar e iluminar ambientes.
Atitudes simples no dia-a-dia significam grandes mudanças em longo prazo, mudanças para melhor, para um mundo cada vez mais sustentável. Basta começar.

Texto: Eliza Souza

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Eventos - Preciosidades de todo mundo




Da Índia ao Japão, o melhor do artesanato mundial foi exposto ao fortalezenses.

No Mês de Junho, Fortaleza recebeu trabalhos artesanais de trinta países através da segunda edição da FAM - Feira de Artesanato Mundial. Em mais de cem estandes, foram expostas peças da Índia, Paquistão, África do Sul e Japão.Todos reunidos no estacionamento do Shopping Iguatemi para apreciação do público.

Entre os trabalhos exibidos, estavam as bolsas de camelo e carteiras de couro de cobra produzidas por tribos indígenas africanas, assim como máscaras vindas do país africano de Senegal. A feira também abriu espaço para a criatividade de produtores de areia cristalizada - as "rosas do deserto do Saara" - transformadas em esculturas naturais. Expositores também trouxera milhares de essências típicas do País. Sede da próxima Copa do Mundo de Futebol, a África do Sul levou para seu estante bijuterias produzidas em madeira e osso, além de pedras típicas, porcelana e jóias.

Segundo organizadoeres, a segunda Feira de Artesanato Mundial conseguiu superar a expectativa de movimento. Só ano passado, a FAM recebeu cerca de 50 mil pessoas. Segudo Charlinton Galisa, organizador do evento, "o público teve a oportunidade de visitar os cinco continentes em 2 mil meltros quadrados".

Os visitantes puderam conhcecer toda a gama de produtos gratuitamente, doando 1kg de alimento não perecível, que foi doado às vítimas das enchentes no Estado.

A Charph Promoções e Eventos é a organizadora da Feira de Artesanato Mundial. Além de Fortaleza, a empresa realizou outros ventos como a Feira Internacional de Negócios do Artesanato (Finnar), realizada em abril do ano passado em Brasília (DF), com 177 estantes e 300 expositores. Outras feiras são organizadas em Goiânia, com expansão para São Luís, Belém e Manaus.
Texto: Rodrigo Cunha
www.rodrigocunha.jor.br